O Viveiro Municipal de Ouro Branco, dedicado à pesquisa da flora local, é palco de um projeto científico que busca desenvolver tecnologias para a recuperação de áreas degradadas no Parque Estadual da Serra de Ouro Branco. O local abriga espécimes de campos rupestres, conhecidos pelo alto grau de endemismo característico da cadeia do Espinhaço.
Por meio do Convênio nº 05/2024/OB, foi firmada uma parceria entre o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – campus Ouro Branco, e a Prefeitura de Ouro Branco, representada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é executar o projeto "Ecofisiologia de espécies nativas visando a recuperação de áreas degradadas de Campos Rupestres na Serra de Ouro Branco-MG."
Professores e pesquisadores do IFMG, juntamente com especialistas da Universidade Federal de Viçosa (UFV) – campus Florestal, estão desenvolvendo protocolos inovadores de germinação e cultivo de espécies nativas desses campos no Viveiro Municipal. A Prefeitura informou que as plantas cultivadas serão usadas em experimentos de recuperação no Parque Estadual e em suas zonas de amortecimento.
A gestão municipal anunciou o investimento de mais de R$ 450 mil, provenientes do Fundo Municipal de Meio Ambiente, para financiar dois anos de pesquisa voltados ao projeto.