Durante o
mês de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
intensifica as ações de conscientização sobre a hanseníase, com foco no
diagnóstico precoce e no tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). Segundo dados da secretaria, aproximadamente 1.300 novos casos da
doença são registrados anualmente no estado, reforçando a necessidade de
combater o preconceito e promover informação sobre a doença.
A
hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida por
gotículas respiratórias em contatos prolongados com indivíduos doentes que não
estejam em tratamento. Os sintomas incluem manchas na pele com alterações de
sensibilidade, perda de pêlos ou suor em determinadas áreas e formigamento em
mãos e pés. Casos mais avançados podem apresentar espessamento de nervos.
A SES-MG
destacou que o tratamento, disponível gratuitamente no SUS, combina
medicamentos antimicrobianos e tem duração de seis a 12 meses, dependendo da
forma clínica. Em 2024, o estado passou a utilizar testes rápidos para
monitorar contatos domiciliares de pessoas diagnosticadas com hanseníase.
Além
disso, a secretaria informou que realiza o monitoramento dos sistemas de
informação, com divulgação de dados por meio de boletins epidemiológicos e
painéis temáticos. A previsão é que o Plano de Enfrentamento da Hanseníase seja
atualizado e publicado em 2025. A SES-MG reforçou a importância de procurar uma
Unidade Básica de Saúde ao apresentar os primeiros sinais da doença.