Golpes imobiliários preocupam consumidores em Minas Gerais

Fraudes no setor imobiliário estão se tornando cada vez mais comuns e diversificadas em Minas Gerais, segundo especialistas da área. Um dos golpes mais recorrentes é o do imóvel inexistente, no qual criminosos oferecem propriedades fictícias a preços muito abaixo do mercado, utilizando plataformas digitais para atrair vítimas. O objetivo principal é obter pagamentos antecipados, que não são restituídos às vítimas.

Outro esquema frequente é a locação falsa. Nesse caso, golpistas anunciam imóveis que não lhes pertencem, induzindo as vítimas a pagarem valores antecipados sob a promessa de aluguel. Ao tentarem acessar o imóvel, os lesados descobrem que foram enganados.

Especialistas também apontaram para fraudes envolvendo taxas de transferência e descontos oferecidos por construtoras ou imobiliárias. Algumas empresas exigem pagamentos antecipados para aplicar condições vantajosas, mas não entregam o benefício prometido.

As fraudes documentais representam outro perigo crescente. Golpistas têm falsificado escrituras e registros para vender imóveis que não lhes pertencem. De acordo com advogados especializados, a pressa em fechar negócios e a falta de análise rigorosa dos documentos têm levado consumidores a transações ilegais.

Além disso, esquemas de pirâmides imobiliárias, que prometem retornos elevados e rápidos em investimentos sem garantias reais, continuam atraindo investidores desavisados.

Profissionais do setor recomendam que consumidores verifiquem a idoneidade de corretores e imobiliárias junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) antes de realizar qualquer transação. Confirmar a existência do imóvel, analisar documentos em cartório e consultar advogados especializados são medidas preventivas essenciais. Especialistas alertaram ainda para nunca realizar pagamentos adiantados sem que a documentação esteja devidamente formalizada e registrada.

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